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José Carlos F. Pereira - Consultor de Negócios

José Carlos F. Pereira

Consultor de Negócios

José Carlos F. Perreira, é um "master" na àrea da consultoria de negócios e é um dos convidados especiais na Connecting Stories da PARTTEAM & OEMKIOSKS.

Começou na indústria na área dos óleos alimentares em sintonia com a sua formação base. Posteriormente, foi convidado para a maior associação empresarial do país (AEP), onde teve a oportunidade de gerir mercados nacionais e internacionais. Durante 3 anos foi consultor individualmente e via convite de outras consultoras.

Com todo o know-how adquirido ao longo do seu percurso, actualmente encontra-se a apoiar dezenas de empresas e empresários portugueses a desenvolver os seus negócios e equipas.

Conheça em exclusivo a história de José Carlos F. Pereira e a sua chave para o sucesso.

1. Fale-nos um pouco sobre a sua jornada e experiência profissional, até assumir a desafiante responsabilidade de consultor profissional.

Só em 2008 me tornei aquilo que poderia chamar de consultor de negócios e que é hoje a minha principal atividade.

Acredito que um consultor dá consultas, ajuda e indica o caminho, o que obriga a alguma experiência em vários setores e/ou especialidades.

Temos de ter alguma maturidade de negócios, conhecer alguns modelos de abordagem, ter realizado algumas más escolhas pelo caminho, de forma a dar os melhores conselhos, adaptados ao negócio do cliente em consulta – conhecer rapidamente as suas “dores”, fazer esse diagnóstico, e aplicar os melhores “remédios”, à partida os mais eficazes e sempre a apontar para resultados.

Comecei na indústria na área dos óleos alimentares em sintonia com a minha formação base de engenharia. Depois fui convidado para a área dos serviços na maior associação empresarial do país (AEP), com responsabilidades no negócio da formação (maior de Portugal em formação profissional no período 2000/05).

Temos de ter alguma maturidade de negócios, conhecer alguns modelos de abordagem, ter realizado algumas más escolhas pelo caminho, de forma a dar os melhores conselhos, adaptados ao negócio do cliente em consulta ...

Em 2005, ainda na AEP foi me proporcionado o desafio de gerir o mercado da América Latina aonde tínhamos muitos projetos e fizemos muitas missões e feiras (especialmente no Brasil e México). Em 2008 passei muito tempo no Brasil, já num registo independente, a representar algumas empresas portuguesas.

Depois durante 3 anos fui consultor de dezenas de empresas, individualmente e via convite de outras consultoras, essencialmente na área das vendas e gestão. Em 2012 fui quase todo o ano para Moçambique como “team leader” de um projeto do Banco Mundial, a convite de uma empresa espanhola – um grande desafio que repeti para uma grande empresa portuguesa com investimentos em África (tomando conta do negócio local), por dois períodos de 3 meses em 2013 e 2014.

Desde então, nos últimos 4 anos, tenho estado mais por Portugal apoiando dezenas de empresas e empresários portugueses a desenvolver os seus negócios e equipas (vendas e novos mercados), em 3 formatos – palestras (20%), formação (20%), estudos (10%) e consultoria (50%).

Congratula-me o facto de trabalhar com grandes clientes, grandes empresas, grandes profissionais, e grandes empresários que também me têm ajudado a crescer neste caminho. E grato em regressar à AEP como consultor externo em 2015 estando desde então, e em continuo, ligado ao maior projeto de apoio às empresas exportadoras portuguesas (o Business On The Way). Tenho também alguma atividade pro-bono de mentoring assim como membro da direção de duas associações nacionais (APQ e AA-ISP).

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2. A consultoria é de facto uma área estimulante, que exige uma enorme capacidade técnica e criativa, por forma a solucionar os inúmeros desafios que se contrapõem diariamente. Em que áreas se sente mais à vontade? São as mesmas para as quais é mais recorrido?

Sim verdade. Muito estímulo que obriga a seguir os melhores, a ler os melhores e a aprender com os melhores. Sempre atento a tendências e às melhores práticas para as poder partilhar e praticar com equipas de alta performance.

Adoro e tenho paixão pelo que faço, entregando tudo de mim com completa transparência. Verdade que gostaria de por vezes ter dias mais calmos, embora ultimamente tenha mesmo sido difícil, mesmo aos fins de semana conjugando a vida familiar e 3 filhos.

Obriga também a ter de fazer mudança em vários projetos, por vezes no mesmo dia e de diferentes setores de atividade (exemplo de dia 28 de janeiro: reunião de abertura de um cliente setor alimentar, palestra de vendas para um novo cliente industrial com grande parte da equipa, visita de auditoria a uma empresa grande de metalomecânica e terminar o dia com outra auditoria a uma empresa de gestão de resíduos…e finalizando pela noite com a preparação do dia seguinte que seria todo o dia num cliente de serviços em Lisboa na componente comercial).

José Carlos F. Pereira - Consultor de Negócios

Não é fácil, mas é sempre um desafio. Aquilo que mais gosto é mesmo de estimular mentes, envolver e comprometer equipas para resultados. Formar, medir e provocar alguma influência que deixa marcas ou ferramentas que passam a ser utilizadas todos os dias. Hoje em dia o maior reconhecimento que tenho é em consultoria na área das vendas e mercados internacionais.

E sim, também adoro palestras e formação. Julgo ser, felizmente, um triângulo interessante que se retroalimenta – formação, consultoria e palestras. Tudo isto permitiu ter o meu melhor ano de vendas e rentabilidade em 2018. Devo-o a quem esteve o meu lado e quem confia em mim. Estou certo que tenho os melhores amigos e melhores clientes do mundo!

3. Embora o José Carlos actue em economias diversas, sabemos que se especializou maioritariamente em mercados em desenvolvimento. Qual a correlação futura que estima entre o sector tecnológico e esses mercados? Poderão a curto/ médio prazo transformarem-se em desafiantes potências tecnológicas?

Não sei responder com acerto a esta resposta. Claro que há indicadores de crescimento económico com ligação direta ao desenvolvimento tecnológico. Não sei é enumerar países em que dou, eventualmente, conta dessa correlação (devem existir estudos sobre este tema, existem de certeza!).

Há países que estão a fazer percursos notáveis no desenvolvimento tecnológico, mesmo em áreas mais extremas da Ásia (Índia), África (Gana e Namíbia) ou América Latina (Peru e Panamá). Julgo que o próprio desenvolvimento tecnológico está relacionado com as pessoas, as empresas e os governos – quando elas são boas as coisas acontecem.

José Carlos F. Pereira - Consultor de Negócios

Julgo que existe uma clara ligação entre produção industrial, desenvolvimento tecnológico, inovação e emprego qualificado pois é todo um ecossistema colaborativo que potencia resultados. Como gosto de referir, a conectividade é a chave – entre empresas, processos, pessoas e a academia. Porque o caminho vai obrigar a muitas mudanças de como as coisas se fazem hoje.

As empresas portuguesas para se incluírem em pleno nesta curva de tecnologia precisam de liderança e visão (de bons líderes e boas pessoas), antecipando tendências – uma liderança inclusiva e participativa. Em segundo, de uma capacidade de adaptação rápida, pois a velocidade passou a ser uma obrigação. Em terceiro, de uma capacidade única de ler dados e de os saber analisar/medir em benefício do seu negócio.

4. Que aspectos, nomeadamente políticos, culturais ou outros, considera de maior pertinência para o sucesso/ insucesso da internacionalização das empresas portuguesas nos mercados Africanos e da América Latina?

Não há uma receita. Há é uma avaliação de riscos. E um modelo de abordagem que deve ser cuidado e planeado, acima de tudo pensado. Conhecer bem a nossa empresa e conhecer bem a cultura do negócio no destino.

O mundo está VUCA. Hoje os fatores de incerteza, obrigando a uma maior atenção na gestão do risco (seja ele político ou cultural), passam por assumidamente se viver num mundo VUCA (Volátil; (U)Incerto; Complexo; e Ambíguo).

As respostas a esta turbulência passam por estas recomendações na elaboração do plano de contingência: velocidade, agilidade e adaptação como drivers de negócio nos novos mercados; obrigação de fazer acontecer sem certezas – gestão do risco e planeamento com visão e ambição; uma dinâmica com muitas interdependências – indicadores e controlo; um ambiente fora da informação e especialidade que temos – apoio em quem sabe.

5. Sendo a PARTTEAM & OEMKIOSKS líder no desenvolvimento e exportação de mupis digitais e quiosques multimédia para o mercado internacional, qual a sua opinião sobre a PARTTEAM & OEMKIOSKS, os seus produtos e a sua estratégia de internacionalização ?

A PARTTEAM & OEMKIOSKS está como gosto de dizer “leading the way in the international markets”. Tanto na sua liderança como na sua equipa pelo que me é dado a conhecer. E estou certo de grandes e sustentados crescimentos nos próximos anos.

Conheço a empresa e sinto a sua cultura de inovação permanente. E já tive a oportunidade de a convidar como exemplo para mais do que um evento. Julgo que é uma ótima fusão de tecnologia com metalomecânica.

Sempre fazendo melhor e interiorizando muitas competências com verticalidade industrial. Fico impressionado com o número de patentes – este numero está relacionado com inovação.

Quem inova permanentemente lidera os mercados internacionais.

Sinto uma busca incessante pela diferenciação, pelo valor e pelo customer experience. O foco e a consistência nos processos são uma prática diária. Logo, não tenho dúvidas que o caminho traçado está certo.

José Carlos F. Pereira - Consultor de Negócios

6. Que produto ou serviço da PARTTEAM & OEMKIOSKS recomendaria às empresas com quem trabalha? Qual a razão dessa escolha?

Eu recomendo todos os que conheço pela inovação, funcionalidade e conetividade que proporcionam.

Aquele que mais me fascina é o NOMYU que, se não me engano, ganhou um prémio internacional em 2017. Sei que que foi melhorado, nova linha, e deu origem ao NOMYU Citylink, que joga na perfeição em todas as cidades espalhadas pelo mundo…e certo que será um produto estrela da companhia!

Connecting Stories é um novo espaço editorial conduzido pela PARTTEAM & OEMKIOSKS que consiste na realização de entrevistas exclusivas, direccionadas a personalidades influentes, que actuam em diferentes sectores de actividade.

O projecto, idealizado pela PARTTEAM & OEMKIOSKS, contempla a publicação de histórias de sucesso, por meio de pequenas entrevistas a influenciadores que queiram compartilhar detalhes sobre os seus projectos, opiniões, planos para o futuro, entre outros assuntos.

A ideia é conectar histórias, partilhar conhecimento, desenvolver networking e gerar conteúdos que possam fornecer novas visões, oportunidades e ideias.

Sobre a PARTTEAM & OEMKIOSKS

Fundada em 2000, a PARTTEAM & OEMKIOSKS é uma empresa portuguesa de TI mundialmente reconhecida, fabricante de quiosques multimédia de interior e exterior, equipamentos self-service, mupis digitais, mesas interactivas e outras soluções digitais, para todos os tipos de sectores e indústrias. Para saber mais acerca da nossa história, clique aqui.

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