Nuno Gonçalves
Fundador e director criativo da agência de publicidade PROXIMANuno Gonçalves é o fundador e director criativo da agência de publicidade PROXIMA, em Lisboa.
Anteriormente, exerceu as funções de head of art na Gravity | Creative Dynamics; de creative art director na Mosca Publicidade, na Euro M’, na Cupido, na Cheil Worldwide, na DDB e na Young & RUbicam; e de web-designer na Euro RSCG.
Sempre ligado ao mundo das artes e acreditando que “tudo começa com uma ideia”, Nuno Gonçalves é um dos convidados especiais na Connecting Stories da PARTTEAM & OEMKIOSKS.
1. Com um vasto currículo, pode pode falar-nos um pouco sobre a sua jornada e experiência profissional?
Desde cedo que sabia que a minha vida ia estar ligada às artes e à criatividade. Estudei na Escola Artística António Arroio e tirei o curso superior de Design Gráfico/Comunicação no IADE. Fiz carreira em grandes agências, tais como a Havas WorldWide (no meu tempo a saudosa EuroRSCG), Young&Rubicam e DDB Lisboa, onde trabalhei como web designer, acabando depois por passar para o Departamento Criativo – onde me tornei director de arte. Criei várias campanhas para a Volkswagen, Jogos Santa Casa, Tv Globo, Revista Sábado, Jornal de Negócios, Clix, Amoreiras Shopping Center, Loctite, Neutrogena, Fenalac, Boehringer, Swatch, Sonae, Hasbro, Philips, Olá, Lipton.
Depois passei pela área do retail quando me aventurei em criar o Departamento Criativo da Cheil Worldwide, a agência que trabalhava a conta da Samsung, na época em que a agência abriu o seu primeiro escritório em Portugal.
Também passei por agências mais pequenas que estavam a dar os seus primeiros passos como, por exemplo, a Mosca Publicidade. Com tanta experiência e aventura, o resultado só poderia ser este: fundar a PROXIMA, agência de publicidade.
2. Como surgiu o gosto pela área artística e criativa? É algo que existe desde sempre ou foi-se desenvolvendo?
Costumo dizer que um criativo é um adulto que não deixou de ser uma criança. Claro que isto é uma forma romântica de dizer e achar que ser-se criativo é um estado e um modo de estar na vida. Uma coisa é dizer que todos podemos ter ideias, o que é uma grande verdade, outra coisa é fazer disso um modo de estar na vida. Depois, existe uma coisa que é o trabalho, que implica ter ideias. E há mais “suor” do que se imagina.
3. Crê que, em Portugal, se dá o devido valor a esta área e aos profissionais da mesma?
Infelizmente não. Em Portugal não se dá valor à ideia. Mas também podemos começar por aí. Quanto vale uma ideia? E para que serve a ideia? Se começarmos por responder a estas questões, um dia chegaremos lá.
4. Fundou, há mais de um ano e meio, a PROXIMA. Como surgiu esta ideia?
Foi um passo natural, depois de tanta experiência recolhida ao longo destes anos. Passei por grandes agências, pequenas agências e outras agências que estavam a começar. Achei que estava na altura de ir para a PROXIMA agência, a minha!
5. Que desafios tem encontrado?
Os desafios normais de qualquer startup ou de qualquer agência nova que entre no mercado. Mas o grande desafio mesmo chama-se COVID19, que apareceu no segundo ano de existência da PROXIMA. Hoje posso dizer que a PROXIMA, para já, não fica para uma próxima oportunidade. Estamos a conseguir superar esta altura mais difícil e com boas perspectivas.
6. Como tem sido a evolução da PROXIMA?
Gostávamos de estar com mais dinâmica na angariação de novos clientes e estamos com algumas “dores de crescimento”. Mas este tempo de pandemia obriga-nos a ter uma gestão mais conservadora e cautelosa.
7. O que distingue a PROXIMA de outras agências?
O que nos distingue é a proximidade. Por exemplo, a proximidade que os clientes têm com os criativos. Podem falar directamente com eles sem tabus. E a nossa equipa é constituída por elementos que, na sua carreira, tiveram experiências diversas, ajudando assim a criar, de uma forma mais consistente, campanhas de 360º. Desde um Spot Tv às redes sociais.
8. Foi seleccionado para representar Portugal como júri no FEPI, um Festival Publicitário Argentino para as Agências de Publicidade Independentes espalhadas pelo mundo. O que significa para si este reconhecimento?
É um orgulho imenso, porque esse convite foi-me feito a mim, mas como fundador e director criativo da PROXIMA. Para uma agência que ainda não tem dois anos de idade, fazer com que o seu nome chegue além fronteiras, não é fácil.
9. Sendo a PARTTEAM & OEMKIOSKS líder no desenvolvimento de mupis digitais e quiosques multimédia para o mercado internacional, qual é a importância da criatividade e da comunicação numa empresa?
A criatividade é a ferramenta que nos leva a ser distintivos, a fazer-nos destacar, a fazer-nos notar. As nossas cidades estão cheias de ruído e, para conseguir captar a atenção de alguém, é certamente preciso uma boa ideia.
Connecting Stories é um novo espaço editorial conduzido pela PARTTEAM & OEMKIOSKS que consiste na realização de entrevistas exclusivas, direccionadas a personalidades influentes, que actuam em diferentes sectores de actividade.
O projecto, idealizado pela PARTTEAM & OEMKIOSKS, contempla a publicação de histórias de sucesso, por meio de pequenas entrevistas a influenciadores que queiram compartilhar detalhes sobre os seus projectos, opiniões, planos para o futuro, entre outros assuntos.
A ideia é conectar histórias, partilhar conhecimento, desenvolver networking e gerar conteúdos que possam fornecer novas visões, oportunidades e ideias.
Fundada em 2000, a PARTTEAM & OEMKIOSKS é uma empresa portuguesa de TI mundialmente reconhecida, fabricante de quiosques multimédia de interior e exterior, equipamentos self-service, mupis digitais, mesas interactivas e outras soluções digitais, para todos os tipos de sectores e indústrias. Para saber mais acerca da nossa história, clique aqui.